A gente tem visto uma série de marcas que começaram no digital abrindo lojas físicas. Mas será que o sonho da loja própria é mesmo a solução pra sua marca?
A Dani Cox, consultora que atua há 30 anos no varejo de Moda, nos deu algumas dicas sobre o tema. Olha só:
O físico pode trazer diversas vantagens como conhecer de perto o seu cliente e entender o que ele quer. E com isso, ter feedbacks mais imediatos pra contornar situações mais rapidamente. Além disso, promove uma experiência de marca, ajudando a fortalecer a imagem dela diante do público.
Se você já possui respiro financeiro, a sua loja física pode se tornar uma espécie de laboratório pra que você possa testar novas linhas e serviços. Marcas como Amazon e Westwing já fazem isso.
Sim, pode ser muito benéfico, mas não necessariamente é o que você precisa nesse momento, até porque envolve riscos e inúmeros gastos.
A primeira pergunta que você deve se fazer é:
Por que abrir um ponto físico? Qual é o propósito?
Depois de responder o porquê, você partirá para o Business Plan.
Quanto essa loja física vai te custar? Quanto vai te dar de retorno? Tudo precisa ser calculado. Inclusive, planejar a loja de acordo com o mix de produtos.
Outra questão a ser levantada: qual vai ser o ponto de venda?
A Dani enfatiza que o ponto de venda é fundamental. Quem está à sua volta? Esse local vai atrair o seu cliente?
Outras questões importantes:
Que tipo de produto vai vender na loja física (é o mesmo que na loja online?) Como será o atendimento ao cliente? Como será a equipe de vendas?
Lembrando que:
. Um bom visual merchandising e uma boa estratégia de marketing fazem toda a diferença.
. Treinamento é fundamental pra equipe poder realizar bem as vendas.
. É importante conectar os diferentes canais de venda. O online não pode falar uma coisa e o físico outra. O físico complementa o digital e vice-versa.
Sobre a Daniela Vieira Cox:
A Dani Cox é aquela que faz a mágica da venda acontecer. São 30 anos de chão de loja e varejo de Moda. Participou de toda a transformação do varejo brasileiro e com seu pulso firme, sua boa disposição contagiante e senso de organização, ela veio a se tornar COO da Zara Brasil. Atualmente, presta consultoria e desenvolve projetos pra diversas empresas nas áreas de comércio eletrônico, gestão de processos e gestão de pessoas e marketing.