6 ações práticas de empreendedorismo social

Por Carina Caldas |
 19 de agosto de 2021
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Você sabe o que é fazer Branding com Afeto? Significa colocar as pessoas em primeiro lugar e construir negócios que tenham um real impacto na sociedade. Hoje, produzir com sustentabilidade- do produto aos funcionários-, não é uma exclusividade de um grupo de empresas. É um pilar que deve estar presente no DNA de qualquer marca, seja de Moda ou não. Para entender melhor quais ações práticas de empreendedorismo social podem ser feitas, o Council of Fashion Designers of America (CFDA) preparou um relatório chamado “State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion”.

O objetivo é orientar a aumentar a diversidade, equidade e inclusão na Moda. As ações práticas de empreendedorismo social são dividas entre três responsáveis: os indivíduos, as marcas e a Indústria. Em relação às ações individuais, que podemos começar agora, não só no ambiente de trabalho, estão: uma escuta ativa, guiar profissionais que não têm a mesma bagagem ou os mesmos privilégios, se posicionar contra injustiças e realmente engajar em movimentos sociais.

Marcas de Moda: quais ações práticas de empreendedorismo social podem ser feitas?

Quando se trata das marcas de Moda, as ações práticas de empreendedorismo social podem representar movimentos de inovação e colocá-las à frente do mercado. Por isso, são divididas em três categorias. As fundamentais, que devem estar presentes em qualquer negócio; de construção, que representam um desenvolvimento; e liderança, que provocam reais mudanças na Indústria.

#01 Ligar o faro

fundamental

entender as bases do que é representatividade

construção

incluir metas de diversidade, inclusão e representatividade como parte do processo

liderança

definir aspirações anuais de diversidade;

responsabilizar as lideranças em relação a casos de preconceito, assédio

#o2 Atrair e contratar

fundamental

padronizar a comunicação e o processo de contratação;

diversidade nos processos seletivos;

pensar na equidade salarial e fazer ajustes, se necessários.

construção

engajar estrategicamente com grupos minorizados através de parcerias;

recrutar de formas “não tradicionais”;

balancear indicações com talentos valiosos;

pagamentos justos para os estagiários.

liderança

deixar os profissionais da linha de frente a par do “funil de vendas” do negócio;

fazer recrutamento externo de Indústrias adjacentes;

oferecer despesas de moradia aos funcionários, especialmente àqueles em necessidade.

#o3 Cuidar e manter

fundamental

ter critérios transparentes de promoções;

treinamentos constantes de diversidade, equidade e inclusão, especialmente antirracistas;

desenvolver eventos de inclusão no trabalho;

criar espações verdadeiramente seguros para discussões sobre diversidade.

construção

implementar uma estrutura de feedbacks,

rastrear investidores que pensem em diversidade;

formalizar programas de mentoria;

medir e rastrear indicadores de inclusão.

liderança

desenvolver caminhos de liderança com equidade;

dar suporte a novos gerentes;

criar projetos de mentoria reversa;

#o4 Ofertas de produtos e serviços

fundamental

rastrear feedbacks e experiências de consumidores de todos os backgrounds para ter um melhor input de produto;

construção

expandir a grade de tamanhos (plus size, tamanhos menores), ou a cartela de “nudes” para abranger mais tons de pele

liderança

produzir para necessidades que ainda não são atendidas (roupas para pessoas com deficiência, por exemplo)

#o5 Vendedores e fornecedores

fundamental

contratar vendedores e colaboradores diversos (maquiadores, stylists, fotógrafos).

construção

contratar fornecedores de empresas comandadas por pessoas de grupos minorizados.

liderança

pensar em métricas de diversidade, equidade e inclusão e incluí-las no processo de venda.

#o6 Comunicação e parcerias

fundamental

garantir que os materiais contenham linguagem inclusiva e uma diversidade de modelos;

construção

parcerias com empresas com os mesmos ideais;

liderança

reportar publicamente as metas de diversidade, equidade e inclusão e ações práticas de empreendedorismo social;

fundar escolas em parcerias com instituições educacionais.

Na prática

Agora que você já sabe quais ações práticas de empreendedorismo social pode adotar no seu negócio, que tal chamar alguém que sabe do assunto? Aqui no Bureau de Estilo Renata Abranchs, e todas as suas frentes como o CRIÁVEL, temos uma parceria importantíssima com a Troca. Através dessa parceria, que nos ajuda a aumentar a diversidade dentro de casa, incentivamos que outras empresas façam o mesmo.

A startup que auxilia no recrutamento e desenvolvimento profissional de grupos minorizados. Daqui para frente você verá uma série de conteúdos transformadores para ajudar o seu negócio a incluir mais diversidade na Moda.

Para saber mais sobre a nossa parceria com a Troca, veja esse post ;)

 

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