Sua empresa mais saudável, sua marca mais amável. Cultivando a cultura do bem-estar no seu negócio.

Por Carol Lancelloti |
 15 de janeiro de 2019

Toda empresa é uma empresa de bem-estar” Landor Associates. 

Já parou pra pensar o que você está movimentando pra tornar a sua marca mais amada e amável? Estou falando de atitudes de dentro pra fora, que reverberam em resultados atemporais. O ano de 2019 confirma uma tendência forte na relação entre empresas e funcionários, que inevitavelmente reflete na relação com o consumidor. Daqui pra frente, todas as empresas – dos mais variados segmentos e mercados – devem oferecer algum grau de experiência genuína de bem-estar, não só externa mas internamente, pra manter uma vantagem competitiva.

Um dos escritórios do coworking pra mulheres, The Wing

Os Millennials ocupam hoje a maior parte da população e gastam mais dinheiro com experiências do que com “coisas”. A geração Z segue pelo mesmo caminho e será o próximo grupo dominante. Daí a importância de atender essa demanda dentro e fora escritório, pro funcionário e pro consumidor; do dia-a-dia na empresa até as lojas virtuais e físicas. Remuneração é consequência, e não é o propósito principal. Por isso, pra manter seu time interno animado, é preciso falar sua língua, entender que as expectativas hoje são outras. 

As formas de se relacionar com o outro mudaram, a experiência é altamente valorizada e a construção de uma narrativa própria é prerrogativa.” – Amanda Costa, da YOUPix

Além do motivo básico que não temos como ignorar – de que um funcionário feliz e inspirado resulta em grandes avanços e em um ambiente de trabalho saudável –, o consumidor atual não quer somente saber de onde vem seu produto favorito e qual a sua composição; ele também se importa se aquele produto foi criado ou produzido sem causar sofrimento, com amor e felicidade. Muitos podem até não se ligar de cara nesse fator, mas posso assegurar que, quando descobrem uma história bonita e genuína por trás de uma empresa, viram fãs eternos da marca – e ainda replicam a história com orgulho por aí! 

Nem todo mundo presta atenção pro importante fato de que o principal embaixador e “advogado” da sua marca não é o influenciador que você conquistou pouco a pouco com uma relação virtual, mas sim o funcionário que entra pela porta todos os dias, disposto a fazer dela algo maior e melhor. A paixão começa ali. E de nada adianta sua marca proporcionar a mais linda das experiências do lado de fora do escritório e depois ser desmascarada quando o público descobre que, nos bastidores, não é bem assim. 

É tempo de investir no bem-estar dentro dos ambientes de trabalho – e isso também é Branding! Hoje, sai na frente quem inclui o bem-estar no centro das decisões na hora de planejar e construir uma nova sede empresarial.

Partes da Casa Garimporio, no Jardim Botânico.

“A Casa Garimporio surgiu da necessidade da troca. Achamos essencial trocar ideias, histórias e experiências com mentes criativas e valorizar o design nacional dando destaque a artistas, designers e artesãos brasileiros. Na Casa, reunimos um escritório de arquitetura, uma cozinha criativa e uma galeria com nossa curadoria. Nosso objetivo é tocar a alma do visitante com uma arquitetura de sentidos que provoca, ascende e transcende.” – Garimporio.

Algumas empresas já até implementaram um Setor da Felicidade. Aqui no Brasil, a FARM foi uma das pioneiras na Indústria da Moda, com sua decoração estampada e acolhedora, salas de meditação, freezer com picolé 0800 e até massagem dentro de seu escritório. A interação promovida em suas festas pós-expediente, como as comemorações internas do Carnaval e as feiras exclusivas traziam ainda mais alegria pra rotina e faziam as funcionárias viverem de fato o “estilo de vida FARM”. A sede é uma experiência pensada com carinho pra quem visita e pra quem trabalha ali todos os dias. O mesmo acontece na Casa Garimporio. É impossível não sentir-se parte daquele universo – que acolhe e inspira – ao entrar. 

“A geração Millennial é fascinada pela autoatualização, pelo autodesenvolvimento e pela comunidade – e por encontrar espaços que lhes permitam experimentar todas essas coisas juntas”, diz Christina Disler, fundadora da Werklab, um espaço de coworking em Vancouver que oferece espaço de meditação, salão de beleza, acesso a praticantes de cura energética e outras comodidades, além de um lugar para conectar seu laptop, é claro! 

Um dos espaços de reunião da OLX

A sede da OLX no Flamengo, também já ficou famosa por suas áreas recreativas. Mas é claro que providenciar bem-estar e abraçá-lo como estilo de vida de uma empresa vai muito além de inserir um escorrega (ou mesa de pingue-pongue) e promover festas no ambiente de trabalho (apesar disso ser também muito legal!). A nova era pede que os empresários e CEOs escutem de verdade e entendam as necessidades das equipes pra uma rotina mais produtiva. No caso da OLX, a empresa também incentiva a integração entre as pessoas, com ambientes amigáveis, salas de reuniões diversificadas (pra todo o tipo de situação, da mais despojada até a mais séria) e promove reuniões mensais com o presidente da empresa acessível e disponível pra responder qualquer tipo de pergunta. 

Um dos fatores decisivos hoje em dia também tem a ver com o aproveitamento de tempo, um dos maiores bens da sociedade atual. Horários flexíveis, na medida do possível, e pausas frequentes também são importantes pra nova geração de trabalhadores. 

Mas não para por aí. É preciso entender o que importa pra sua marca e qual é o seu estilo de vida. Você já sabe?

Muitas vezes – e esse caminho também é lindo – um profissional chega até uma empresa específica com aquela vontade de fazer parte, por já se identificar com o universo. Mas e aquela pessoa da equipe que já está lá dentro? Como torna-la mais especialista e defensora daquilo que a marca prega? Não tem mais como falar de “sustentabilidade”, “empoderamento feminino” ou “feito à mão”, por exemplo, sem se aprofundar nessas questões e proporcionar acesso a esses conceitos e ideias. Não pode ficar no superficial. Do ambiente agradável, passando por vivências na fábrica, horta coletiva, retiros e até grupos de meditação ou discussão, é preciso reinventar as relações internas da mesma forma que a gente deseja fomentar as externas.

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