Como o mercado de revenda pretende se firmar como tendência

Por Carina Caldas |
 19 de janeiro de 2023

Custo de vida mais alto, pandemia e uma maior preocupação com o meio ambiente. O cenário dos últimos anos provocou um fenômeno inusitado, com o varejo retraído e a aceleração do mercado de revenda, tanto no Brasil quanto no mundo. Em 2022, o NRF Retail’s Big Show, feira que debate o futuro varejista, indicou o recomércio e a economia circular como dois grandes pontos de interesse. 

É fato que a cultura de revenda nunca foi forte no Brasil. No entanto, desde 2020 o cenário vem mudando, com um surgimento cada vez maior de empresas dedicadas ao nicho, muitas delas MEI ou de pequeno porte: 

  • + 48,5% abertura de estabelecimentos que comercializam produtos de segunda mão entre 2020 e 2021
  • + 2.104 empresas abertas em 2021

*fonte: SEBRAE/ Agência Brasil

Seja pelo meio ambiente, pela caça ao tesouro de peças vintage ou pelo preço mais acessível. fato é que a prática da revenda se firma especialmente entre a geração Z, indicando uma longevidade ainda maior deste mercado: 

  • 6 a 8% crescimento do mercado de revenda, movimentando cerca de R$ 4 trilhões de dólares

*fonte: NRF

Além das tradicionais iniciativas de revenda, como produtos usados por exemplo, a Indústria pode investir em: 

  • comércio reverso
  • design circular
  • criação de designs atemporais
  • collabs em produtos que já são best sellers/ clássicos

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