Custo de vida mais alto, pandemia e uma maior preocupação com o meio ambiente. O cenário dos últimos anos provocou um fenômeno inusitado, com o varejo retraído e a aceleração do mercado de revenda, tanto no Brasil quanto no mundo. Em 2022, o NRF Retail’s Big Show, feira que debate o futuro varejista, indicou o recomércio e a economia circular como dois grandes pontos de interesse.
É fato que a cultura de revenda nunca foi forte no Brasil. No entanto, desde 2020 o cenário vem mudando, com um surgimento cada vez maior de empresas dedicadas ao nicho, muitas delas MEI ou de pequeno porte:
- + 48,5% abertura de estabelecimentos que comercializam produtos de segunda mão entre 2020 e 2021
- + 2.104 empresas abertas em 2021
*fonte: SEBRAE/ Agência Brasil
Seja pelo meio ambiente, pela caça ao tesouro de peças vintage ou pelo preço mais acessível. fato é que a prática da revenda se firma especialmente entre a geração Z, indicando uma longevidade ainda maior deste mercado:
- 6 a 8% crescimento do mercado de revenda, movimentando cerca de R$ 4 trilhões de dólares
*fonte: NRF
Além das tradicionais iniciativas de revenda, como produtos usados por exemplo, a Indústria pode investir em:
- comércio reverso
- design circular
- criação de designs atemporais
- collabs em produtos que já são best sellers/ clássicos